sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Belém de Mãos dadas pelo fim da violência contra a Mulher.

Dia Internacional contra a AIDS
01/12
Dia da Consciencia Negra
20/11


Homens pelo fim da Violencia
06/12




Direitos Humanos
10/12
Dia Internacional pelo fim da Violência contra a Mulher
25/11
16 dias de Ativismo
pelo fim da violência contra a mulher
Belém de Mãos dadas pelo fim da violência contra a Mulher

Viver sem violência é o meu direito- Denuncie ligue 180
Origem da Campanha
Criada em 1991 pelo Center for Women´s Global Leadership (Centro para a Liderança Global das Mulheres) e envolvendo atualmente 158 países, a Campanha 16 Dias de Ativismo tem como principal objetivo realizar um trabalho educativo e de sensibilização e desconstrução de noções com relação à violência contra as mulheres, tendo como marcos os dias 25 de novembro (Dia Internacional da eliminação da violência contra a Mulher) e 10 de Dezembro (Dia Internacional dos Direitos Humanos). Também são considerados marcos da Campanha 16 Dias de Ativismo o 1º de dezembro (Dia Mundial de Combate à Aids) e o dia 06 de dezembro (Data do Massacre de Mulheres de Montreal, que fundamenta a Campanha Mundial do Laço Branco – Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres). No Brasil, a Campanha 16 Dias de Ativismo foi ampliada de maneira a incluir o dia 20 de novembro (Dia Nacional da Consciência Negra). 

20 de novembro – Dia Nacional da Consciência Negra
Com a finalidade de chamar a atenção para a situação das mulheres negras que além da violência de gênero sofrem também com a violência racial. Instituído em 1978 o dia Nacional da Consciência negra lembra a inserção do negro na sociedade brasileira e a sua luta contra a escravidão. A data refere-se ao dia 20 de novembro de 1695 dia do assassinato do Zumbi dos Palmares, Líder escravo alagoano (1655-20/11/1695). Símbolo da resistência negra contra a escravidão, é o último chefe do Quilombo dos Palmares

25 de Novembro
Em 1981, durante o I Encontro Feminista da América Latina e do Caribe, realizado em Bogotá, na Colômbia, o dia 25 de novembro foi designado como Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, em homenagem a três irmãs, ativistas políticas: Pátria, Minerva e Maria Teresa Mirabal. Elas foram brutalmente assassinadas pela ditadura de Leonidas Trujillo, na República Dominicana. A ONU reconhece a data em março de 1999, alterando discretamente seu nome para Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher. O reconhecimento desta data pode ser considerado uma grande vitória do movimento de mulheres da América Latina.

 01de Dezembro 
O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS foi criado para relembrar o combate à doença e despertar nas pessoas a consciência da necessidade da prevenção, aumentar a compreensão sobre a síndrome e reforçar a tolerância e a compaixão às pessoas infectadas. Foi a Assembléia Mundial de Saúde, com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), que instituiu a data de 1º de dezembro. A decisão foi tomada em outubro de 1987. No Brasil, a data passou a ser comemorada a partir de 1988, por decisão do Ministro da Saúde.

06 de Dezembro
No dia 6 de dezembro de 1989, Marc Lepine, de 25 anos, invadiu armado uma sala de aula da Escola Politécnica, na cidade de Montreal, Canadá. Ordenou que os 48 homens presentes se retirassem da sala, permanecendo no recinto somente as mulheres. Gritando “Vocês são todas feministas!”, o jovem atirou e assassinou 14 mulheres, à queima roupa. Em seguida, suicidou-se. Em uma carta deixada por ele, justificava seu ato dizendo que não suportava a idéia de ver mulheres estudando Engenharia, um curso tradicionalmente voltado para os homens. Esse massacre mobilizou a opinião pública mundial, gerando amplo debate sobre as desigualdades entre homens e mulheres e a violência gerada por esse desequilíbrio social.
      Campanha do Laço branco.

10 de Dezembro
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada pelas Nações Unidas no dia 10 de Dezembro de 1948, na seqüência da Segunda Guerra Mundial. Em 1966, a Convenção Internacional sobre Direitos Políticos e Civis e a Convenção Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais tornaram-se uma realidade. Juntos, esses três tratados sobre direitos constituem a Declaração de Direitos Internacional. O Dia Internacional dos Direitos Humanos celebra essa consecução. As Nações Unidas escolheram este ano (2009) a pobreza como o tema para o Dia dos Direitos Humanos porque a pobreza é tanto uma causa, como um produto de violações de direitos humanos. As Nações Unidas afirmam que os pobres têm mais probabilidades de verem negados os seus direitos e de serem vitimas de discriminação e perseguição. Acrescentam que a erradicação da pobreza é um direito humano. A data celebra a adoção da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), código ético e político do século XXI voltado à proteção dos direitos fundamentais. O documento é uma resposta à violência praticada por nazistas contra judeus, comunistas e ciganos e as bambas atômicas lançadas no Japão, que mataram milhares de inocentes. 

Sobre a Campanha
A Campanha "Homens Unidos pelo Fim da Violência contra as Mulheres" é uma iniciativa liderada no Brasil pela SPM (Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República). Teve início em 2008 e completou seu primeiro ano em novembro passado, com a marca significativa de 45.000 assinaturas de homens de todo o país. Com a adesão de amplos setores da sociedade brasileira que não aceitam a violência contra as mulheres, a campanha neste momento objetiva aumentar o número de assinaturas e apoiadores. A Violência contra as mulheres e meninas só será erradicada quando os homens e a sociedade se recusarem a tolerá-la.
Esta é a razão deste esforço para o qual chamamos todos os homens.
Assine! Um único gesto pode transformar muitas vidas. Una-se você também pelo fim da violência contra as mulheres!

A campanha conta com a parceria do UNIFEM Brasil e Cone Sul (Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher), UNFPA (Fundo de População das Nações Unidas), Instituto Papai, Instituto Promundo e Agende – Ações em Gênero e Cidadania.

           

Mais da metade das ocorrências envolvendo a violência doméstica contra as mulheres brasileiras é de ameaça e de lesão corporal

Mulher em linha direta.

Os relatos de ameaça, lesão corporal e cárcere privado são os destaques do balanço da Central de Atendimento a Mulher - Ligue 180, da Secretaria de Política para as Mulheres (SPM). Os números referem-se aos atendimentos de janeiro a setembro deste ano. Nesse período, foram registradas 47.244 ocorrências de lesão corporal e 12.788 ameaças, o que corresponde a um aumento de 234% e 102%, respectivamente, quando comparadas ao mesmo período do ano passado. O número de mulheres presas em suas casas saltou de 86 para 359 (317%). A Central registrou 552.034 atendimentos somente este ano. Isso significa um aumento de 123% na procura pelo serviço, em relação ao mesmo período de 2009. Em quase 70% dos casos, os filhos presenciam as agressões. As 12.788 ameaças correspondem a
14,6% do total de atendimentos e os 47.244 relatos de lesão totalizam 54%. Os principais agressores são maridos, companheiros ou ex-companheiros. De acordo com os relatos, 58% das vítimas são agredidas diariamente. Em 51% dos casos, a mulher diz correr risco de morte.

“Pedimos que as autoridades policiais , agentes de segurança publica que acreditem quando uma mulher alega ter sido ameaçada, e provideciem de imediato as medidas protetivas. A denuncia , o relato , a decleração de que esta sendo ameaçada tem que ter credibilitade, Pois só a vítima é quem tem a real dimensão do risco que corre”.

No último domingo (10), em Itajaí (SC), Márcia Regina de Souza Pacheco
foi assassinada pelo ex-marido na frente de uma delegacia, depois de registrar sete boletinsrelatando a ameaça, de acordo com o previsto na Lei Maria da Penha. No começo do ano em Minas Gerais, a cabeleireira Maria Islaine de Morais, de 31 anos, também foi assassinada pelo ex-marido, depois fazer de cinco denúncias.

Lei Maria da Penha - Do total de informações prestadas pela Central (121.528), 50,4% correspondem à Lei Maria da Penha (61.280).Tipos de violência - Dos 88.960 casos de violência relatados, 51.736 correspondem à violência física, 1.873 à sexual (tipo de violência que mais aumentou), 10.569 à moral, 1.526 à patrimonial e 22.897 à psicológica..

68,8% dos agressores são os cônjuges /companheiros / ex-maridos;

De acordo com a Central, 38.020 mulheres são agredidas diariamente, o que corresponde a 58% do total de agressões, 39,3% (22.624) relataram que a violência começou desde o inicio da relação, 71% das vítimas mora com o agressor e 54.168 mulheres (66,5%) não depende financeiramente do companheiro.
Mais da metade das ocorrências envolvendo a violência doméstica contra as mulheres brasileiras é de ameaça e de lesão corporal.
Entre 1997 e 2007 foram quase 42 mil mulheres assassinadas no Brasil.
O breve relato com base nos dados disponibilizados pelas SSP´s mostra que o perfil traçado com base nos registros feitos pela Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 é um espelho da realidade nacional. Assim, com base nas informações do Ligue 180, podemos delinear um “perfil geral da violência”, onde observa-se que: 68,8% dos agressores são os cônjuges / companheiros / ex maridos;38,0% das vítimas se relacionam com o agressor há mais de 10 anos; 57,7% são agredidas diariamente; 50,3% se percebem em risco de morte; 68,3% declaram não depender financeiramente do agressor;
84,7% das vítimas possuem filhos; 68,9% declaram que os filho presenciam a violência;
Em 39,8% as agressões acontecem desde o início da relação; Em 71,7% dos casos a vítima coabita com o agressor
Fonte: SPM

O custo social e também econômico da violência, segundo dados do Banco Mundial e do Banco Interamericano de Desenvolvimento:
Um em cada 5 dias de falta ao trabalho no mundo é causado pela violência sofrida pelas mulheres dentro de suas casas.
A cada 5 anos, a mulher perde 1 ano de vida saudável se ela sofre violência doméstica.
O estupro e a violência doméstica são causas importantes de incapacidade e morte de mulheres em idade produtiva.
Uma mulher que sofre violência doméstica geralmente ganha menos do que aquela que não vive em situação de violência.
Estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento estimou que o custo total da violência doméstica oscila entre 1,6% e 2% do PIB de um país.

REDE DE SERVIÇOS

COMBEL— Coordenadoria da Mulher de Belém:Tel.: 3114 1030/31141040/87332378/87332323/8733-2978
CPDM - Tel: 4009-2718 / 4009-2725
CASA DA MULHER: TV. Bom Jardim,370-cidade Velha, Tel.32420642
CTA:Centro de Testagem e Aconselhamento- Tel.:3241-4066/3242-0642
CASA DIA: Rua Diogo Moía, 1119, Tel.: 3236-31-55/32360022.
CMCF- Conselho Municipal da Condição Feminina: Tel. :3182-1100
Casa Abrigo Emanuelle Rendeiro Diniz.
Casa Abrigo Unidade de Acolhimento Temporário
CRAS– Centro de Referencia da Assistência Social. Tel. 3276-0775-32712311/32441121/32381591/32494749/32296660.
CREAS– Centro de Espacialidade e Referencia da Assistência Social . Tel.: 3223-9755/3219-1133
DEAM- Delegacia da Mulher: Travessa Vileta n°2914 Tel.:3246-6470
Centro de Referencia Maria do Pará TV. Serzedelo Correa, 956. Tel.:3241-0433
Ministério Publico: Rua Joaquim Távora, 412. Tel.:4006-3662– Cidade Velha
Defensoria Publica- NAEM: Rua Gurupá, nº395. Tel.:3272-2084– Cidade Velha
1ªVara de Juizado da Violência contra a Mulher– Tel.:3205-2126
2ª Vara da Violência contra a Mulher– Tel.: 3205-2129
Santa Casa de Misericórdia do Pará. Tel: 4009-2287/4009-2200
Disque Denuncia Estadual. Tel: 181– 
Disque Denuncia Nacional Tel.– 100– Criança e  Adolescente
Disque Denuncia Violência Contra a Mulher. Tel.: 180
Conselho Tutelar. Tel.: 3219-1203/3297-7001/3279-5609/3219-5700/3267-1429/3771-1107/3279-613








Mulher em linha direta.A coordenadoria da mulher de Belém informa Balanço da Central de Atendimento à Mulher
A coordenadoria da mulher de Belém informa Balanço da Central de Atendimento à Mulher
Data: 14/10/2010
Os relatos de ameaça, lesão corporal e cárcere privado são os destaques do balanço da Central de Atendimento a Mulher - Ligue 180, da Secretaria de Política para as Mulheres (SPM). Os números referem-se aos atendimentos de janeiro a setembro deste ano. Nesse período, foram registradas 47.244 ocorrências de lesão corporal e 12.788 ameaças, o que corresponde a um aumento de 234% e 102%, respectivamente, quando comparadas ao mesmo período do ano passado. O número de mulheres presas em suas casas saltou de 86 para 359 (317%). A Central registrou 552.034 atendimentos somente este ano. Isso significa um aumento de 123% na procura pelo serviço, em relação ao mesmo período de 2009. Em quase 70% dos casos, os filhos presenciam as agressões.

As 12.788 ameaças correspondem a 14,6% do total de atendimentos e os 47.244 relatos de lesão totalizam 54%. Os principais agressores são maridos, companheiros ou ex-companheiros. De acordo com os relatos, 58% das vítimas são agredidas diariamente. Em 51% dos casos, a mulher diz correr risco de morte.

“Pedimos que as autoridades policiais , agentes de segurança publica que acreditem quando uma mulher alega ter sido ameaçada, e provideciem de imediato as medidas protetivas. A denuncia , o relato , a decleração de que esta sendo ameaçada tem que ter credibilitade, Pois só a vítima é quem tem a real dimensão do risco que corre”.No último domingo (10), em Itajaí (SC), Márcia Regina de Souza Pacheco foi assassinada pelo ex-marido na frente de uma delegacia, depois de registrar sete boletins relatando a ameaça, de acordo com o previsto na Lei Maria da Penha. No começo do ano em Minas Gerais, a cabeleireira Maria Islaine de Morais, de 31 anos, também foi assassinada pelo ex-marido, depois fazer de cinco denúncias.

Lei Maria da Penha - Do total de informações prestadas pela Central (121.528), 50,4% correspondem à Lei Maria da Penha (61.280).

Tipos de violência - Dos 88.960 casos de violência relatados, 51.736 correspondem à violência física, 1.873 à sexual (tipo de violência que mais aumentou), 10.569 à moral, 1.526 à patrimonial e 22.897 à psicológica.

De acordo com a Central, 38.020 mulheres são agredidas diariamente, o que corresponde a 58% do total de agressões, 39,3% (22.624) relataram que a violência começou desde o inicio da relação, 71% das vítimas mora com o agressor e 54.168 mulheres (66,5%) não depende financeiramente do companheiro.
Mais da metade das ocorrências envolvendo a violência doméstica contra as mulheres brasileiras é de ameaça e de lesão corporal
Entre 1997 e 2007 foram quase 42 mil mulheres assassinadas no Brasil.
Coordenadoria da Mulher de Belém –coordenadoriadamulherdebelem@hotmail.com.
Fonte central de atendimento a mulher- 180