segunda-feira, 25 de junho de 2012
FUNPAPA CRIA GRUPO DE TRABALHO MULHER
terça-feira, 19 de junho de 2012
A Marcha Mundial das Mulheres realizou uma ação de resistência, denominada Rosa Luxemburgo, em frente ao Banco Nacional do Desenvolvimento
BNDES – Banco Nacional Da Exploração Sexual
Publicada em: 18.06.2012 
Nesta segunda-feira - 18 de junho, a Marcha Mundial das Mulheres realizou uma ação de resistência, denominada Rosa Luxemburgo, em frente ao Banco Nacional do Desenvolvimento, o BNDES, na sede do Rio de Janeiro.
A ação consistiu em uma batucada feminista e colagem de lambe lambe que dialogavam com a justiça social e ambiental e com a exploração e mercantilização da vida e do corpo das mulheres. Contou com a participação de 40 militantes da MMM. Segundo Bruna Provazi, militante da MMM em São Paulo, o ato conseguiu “mostrar que nós mulheres não aceitamos esse modelo econômico que transforma em mercadoria nossos corpos, nossas vidas e também a natureza. Estamos organizadas e em constante luta”.
Ainda durante a ação, indígenas de diversas etnias do Brasil, ocuparam o espaço do BNDES. Eles exigiram se reunir com algum representante do banco. Em solidariedade e reafirmando que são nas lutas coletivas que existe a possibilidade de conquistas, as militantes da MMM mantiveram-se no BNDES batucando e chamando palavras de ordem como “Ó Belo Monte tem que parar a sociedade não vai mais aguentar”.
Contra a exploração sexual e o desenvolvimento insustentável
O BNDES é uma instituição que empresta dinheiro para que grandes corporações tenham capital financeiro, sendo assim, é responsável pelo financiamento de grandes obras do desenvolvimento brasileiro. Essas por sua vez contribuem para a exploração sexual e a mercantilização da vida das mulheres. É característico que nas regiões onde grandes obras estão sendo construídas, a prostituição e os estupros aumentem. Por exemplo, em Estreito, no Maranhão, existem 240 casas de prostituição e os operários que trabalham na construção da usina utilizam um cartão que eles chamam de cartão dos prazeres, como informado na CPI contra a violência contra a mulher, obteve informações.
A ação consistiu em uma batucada feminista e colagem de lambe lambe que dialogavam com a justiça social e ambiental e com a exploração e mercantilização da vida e do corpo das mulheres. Contou com a participação de 40 militantes da MMM. Segundo Bruna Provazi, militante da MMM em São Paulo, o ato conseguiu “mostrar que nós mulheres não aceitamos esse modelo econômico que transforma em mercadoria nossos corpos, nossas vidas e também a natureza. Estamos organizadas e em constante luta”.
Ainda durante a ação, indígenas de diversas etnias do Brasil, ocuparam o espaço do BNDES. Eles exigiram se reunir com algum representante do banco. Em solidariedade e reafirmando que são nas lutas coletivas que existe a possibilidade de conquistas, as militantes da MMM mantiveram-se no BNDES batucando e chamando palavras de ordem como “Ó Belo Monte tem que parar a sociedade não vai mais aguentar”.
Contra a exploração sexual e o desenvolvimento insustentável
O BNDES é uma instituição que empresta dinheiro para que grandes corporações tenham capital financeiro, sendo assim, é responsável pelo financiamento de grandes obras do desenvolvimento brasileiro. Essas por sua vez contribuem para a exploração sexual e a mercantilização da vida das mulheres. É característico que nas regiões onde grandes obras estão sendo construídas, a prostituição e os estupros aumentem. Por exemplo, em Estreito, no Maranhão, existem 240 casas de prostituição e os operários que trabalham na construção da usina utilizam um cartão que eles chamam de cartão dos prazeres, como informado na CPI contra a violência contra a mulher, obteve informações.
Fonte: Marcha Mundial das Mulheres
Mulheres na Rio+20 denunciam violação dos compromissos assumidos na Eco 92
Nossa posição frente aos governos que participam da Rio+20
Do Território Global das Mulheres na Cúpula dos Povos para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio+20

O sistema capitalista, em crise, prossegue explorando os bens comuns, privatizando os recursos naturais e mercantilizando o acesso aos direitos. Uma crise que tem suas raízes na perversa combinação entre capitalismo, patriarcado e racismo – sistemas que estruturam as desigualdades e injustiças pela militarização, pela divisão sexual do trabalho, pelo racismo ambiental, pela violação dos corpos das mulheres, entre outras formas de dominação e exploração no planeta e em nossas sociedades.
Esta crise é civilizatória. Abarca elementos econômicos e financeiros, mas também políticos, ambientais, culturais e sociais. Resulta na destruição da biodiversidade e dos recursos naturais, ao mesmo tempo que permite a consolidação de novas formas do patriarcado, incentiva e sustenta a criminalização da ação dos movimentos sociais.
Rechaçamos a imposição de um modelo econômico e de desenvolvimento que gera ao mesmo tempo que acirra as desigualdades, que destrói a natureza e a mercantiliza inventando, cinicamente, uma “economia verde” que aumenta as taxas de crescimento e de lucro para os mercados. Um modelo que prefere salvar os bancos e os banqueiros embora a precariedade e o desemprego deixem nas ruas milhões de pessoas. Um modelo baseado no lucro e na competição no qual, mais importante do que a cidadania das pessoas, e sua qualidade enquanto consumidoras. Um sistema que para sair da crise que ele próprio gerou, se apoia em forcas retrógradas e fundamentalistas.
Os movimentos de mulheres e o movimento feminista participaram ativamente desde a Eco 92, lutando todos os dias para efetivar os direitos humanos, em particular os direitos das mulheres, e questionando as bases do sistema capitalista. Nossos movimentos não se calaram durante todos esses anos, quando muitos governos e organismos internacionais não fizeram a sua parte e tampouco prestaram contas sobre os compromissos assumidos na Rio 92.
Hoje, na Rio + 20, dennciamos a evidente tentativa de retroceder em relação à garantia de direitos e à justiça socioambiental. Conclamamos representantes dos países na Rio+20, em especial o governo brasileiro, que coordena neste momento as negociações, a manter o compromisso com os direitos humanos já conquistados, inclusive os direitos sexuais e reprodutivos, assumindo a obrigatoriedade da sua efetivação com políticas públicas universais.
Repudiamos a ação ilegítima do G20 que, ora reunido no México, pretende impor um pacote de medidas pré-definidas. São medidas que sequestram a democracia de um sistema internacional multilateral, instaurando uma agenda de aprofundamento da financeirização do sistema econômico e mercantilização dos direitos. São medidas que configuram uma captura corporativa das Nações Unidas por parte dos empreendimentos multinacionais que pretendem substituir por serviços, os direitos que devem ser garantidos pelos Estados.
Reivindicamos que os governos e organismos internacionais presentes à Rio +20 não retrocedam em relação aos compromissos assumidos pelos Estados, em termos de direitos humanos. Instamos os Estados-membros presentes nessa Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável a tomar medidas efetivas e alocar os recursos necessários para fazer cumprir o que foi pactuado na Eco-92, Viena 93, Cairo 94, Beijing 95, Durban 2001.
Demandamos a efetivação dos direitos humanos, individuais e coletivos, direitos sociais, culturais, ambientais, direitos reprodutivos, direitos sexuais de mulheres e meninas, direitos econômicos, direito à educação, direito à segurança e soberania alimentar, direito à cidade, à terra, à água, direito à participação política equitativa e igualitária.
Rechaçamos a falsa solução apresentada pela chamada “economia verde”, um instrumento que acirra ao invés de fazer retroceder o impacto destruidor da mercantilização e da financeirizaçao da vida promovidas pelo capitalismo.
Finalmente, afirmamos que não validamos os compromissos governamentais concebidos sob a forma de programas mínimos, contraditórios com a responsabilidade pública assumida pelos governos e organismos internacionais com relação a garantia dos direitos humanos das mulheres. Não aceitamos paliativos, que deixam intocadas as causas estruturais dos problemas sociais, econômicos e ambientais, reproduzindo e agravando as múltiplas formas de desigualdades vividas pelas mulheres, assim como as injustiças socioambientais.
Não nos bastam os objetivos reduzidos, como os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio-ODMs, e tampouco nos bastam os objetivos que ora se propõe com as Metas de Desenvolvimento Sustentável. Uma proposta que se impõe no vácuo da menção aos direitos humanos, abrindo caminho para a privatização de sua efetivação. Demandamos a efetivação dos direitos de todos os povos do mundo a seus territórios e seus modos de vida. Defendemos o direito de nós mulheres à igualdade, autonomia e liberdade em todos os territórios onde vivemos e naqueles onde existimos, ou seja, nossos corpos, nosso primeiro território!
Rio de Janeiro, 19 de junho de 2012.
Fonte: Ciranda e Patricia Galvão e Articulação de Mulheres Brasileira.
Cúpula dos Povos
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Ministra Eleonora Menicucci destaca a importância da consolidação dos Organismos Estaduais e Municipais de politicas para Mulheres.



O encontro reúne, até esta terça-feira (12/06), cerca de 200 gestoras estaduais e municipais de secretarias, coordenadorias e instâncias executoras de políticas para as mulheres.

A ministra apontou ainda o compromisso da SPM com todas as mulheres, de todas as cores, raças, etnias, orientação sexual e com deficiências. “Precisamos mudar valores pré-estabelecidos, pois esse é o século das mulheres. Queremos a igualdade para todas. Queremos a magnitude de um projeto político sem preconceitos e discriminações”, completou.


Fonte: SPM e COMBEL
terça-feira, 5 de junho de 2012
COMBEL LEVA ORIENTAÇÃO SOBRE OS DIREITOS DA MULHER NA MEGA AÇÃO CIDADANIA DO GGI-M
Mega Ação do GGI-M lotou Praça da Matriz em Icoaraci
Belém, 04/06/2012
Por Áurea Gomes-Ascom Adic
Desde a noite da sexta-feira,1, filas enormes se formaram na Praça da Matriz por pessoas que queriam garantir os primeiros lugares nos atendimentos que foram oferecidos. “Vim com minha esposa e prima para pegar a cabeça da fila, pois queremos aproveitar para tirar nossos documentos”, informou Rosemiro Dantas.
Porém, logo ao raiar do dia, as equipes da Agência Distrital de Icoaraci e do GGI-M chegaram ao local para a distribuição das senhas, o que foi bastante elogiado pela população. “Estou gostando de ver, fomos logo sendo encaminhados para a fila correspondente ao serviço que buscamos, sem tumulto, tudo na tranquilidade”, disse Maria do Perpétuo Socorro da Silva.
A agente distrital de Icoaraci, Elza Queiroz, falou da importância de ações como essa e do comprometimento da Prefeitura de Belém com o bem estar da população por meio do resgate à cidadania. “Hoje estamos contemplando pessoas que nunca tiveram um documento exibindo felizes uma carteira de identidade ou CPF. Isso é compromisso com a população. E podem ter certeza de que a prefeitura estará realizando muitos outros eventos dessa natureza”.
O secretário executivo do GGI-M, Manoel Pantoja, salientou a importância desse trabalho desenvolvido pela Prefeitura de Belém, que tem servido como referência a outras cidades, enquanto o secretário adjunto do GGI-M, Fabrício Sidrim, agradeceu a todos os parceiros que garantiram o sucesso da ação.
Estiveram envolvidos no evento cerca de 300 profissionais dos órgãos parceiros e voluntários da Mega Ação, dentre eles Sesma, Sejel, Cras de Icoaraci, Funpapa, Instituto Embeleze, Associação Profissional de Estética do Pará, Polícia Civil, Polícia Militar, Semma, Fumbel, Semec, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Tribunal de Justiça, Defensoria Pública e Ministério Público, Ctbel, Gbel, Sejel e Sesan, Combel e Fundo Ver o Sol, dentre outros.
COMBEL PARTICIPA DE PAINEL NA I CÚPULA MUNDIAL DE MULHERES E FAMÍLIA
Belém recebe a I Cúpula Mundial de Mulheres e Família
Belém, 01/06/2012
Por Luciana Benício Fotos: João Gomes
Cerca de 600 mulheres assistiram e compartilharam experiências através de painéis e palestras diversificados sobre economia (acesso a crédito, etc), sustentabilidade, saúde, violência e tráfico humano. A Diretora executiva da Cúpula,Daniela D’Ávila, destacou que a iniciativa facilitará o conhecimento da realidade local das mulheres e que a partir destas cúpulas um relatório será fornecido para a ONU fim de contribuir para as discussões sobre o empoderamento da mulher.
A Coordenadoria Municipal da Mulher, Combel, participou do evento apresentando as políticas públicas disponibilizadas pelo poder municipal. “Este evento fortalece todo trabalho de articulação e luta pelos direitos humanos das mulheres. A procura da Cúpula pelo Combel mostra que nosso trabalho está sendo reconhecido. Nossas ações visam o trabalho de promover a paz que é também o objetivo da cúpula”, afirmou.
A Cúpula Mundial de Mulheres e Famílias faz parte de um movimento global de mulheres para educar, capacitar, mobilizar e inspirar mulheres do mundo inteiro através da educação e do empreendedorismo. O evento que é idealizado pelo WIN - Women´s Information Network, instituição que está presente em 152 países.
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