(Agência Patrícia Galvão) Os diferentes adjetivos utilizados na cobertura sobre as nomeações das ministras Gleisi Hoffmann e Ideli Salvatti fazem pensar que o jornalismo brasileiro opera com uma forte expectativa sobre o comportamento das mulheres na política, esperando que elas sejam conciliadoras, ouvintes atentas, menos agressivas que os homens, menos competitivas, menos "tratores". Parece haver, em relação às mulheres, um modelo idealizado sobre o comportamento feminino na política.
Ao mesmo tempo em que reconhecem que a política é uma área competitiva e agressiva, jornalistas e colunistas das editorias de Política e Poder criticam nas ministras atitudes consideradas "exacerbadas" para mulheres. Não estariam eles alimentando uma visão arcaica, romântica ou mesma preconceituosa sobre as mulheres na política?
A Agência de Notícias Patrícia Galvão ouviu especialistas no tema Mulheres na Política e colheu os seguintes comentários:
Ao mesmo tempo em que reconhecem que a política é uma área competitiva e agressiva, jornalistas e colunistas das editorias de Política e Poder criticam nas ministras atitudes consideradas "exacerbadas" para mulheres. Não estariam eles alimentando uma visão arcaica, romântica ou mesma preconceituosa sobre as mulheres na política?
A Agência de Notícias Patrícia Galvão ouviu especialistas no tema Mulheres na Política e colheu os seguintes comentários:
A MÍDIA EXACERBA CARACTERÍSTICAS DAS NOVAS MINISTRAS

Clara Araújo, socióloga, pesquisadora de pós-graduação do Departamento de Ciências Sociais e coordenadora do Núcleo de Estudos sobre Desigualdade e Relações de Gênero, ambos da UERJ.
Rio de Janeiro/RJ
(21) 8441.2719 - claramaria.araujo@gmail.com
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SEXISMO ESTAMPADO NA IMPRENSA

Lena Lavinas – economista e professora associada do Instituto de Economia da UFRJ
Rio de Janeiro/RJ
(21) 8133.6804 - lenalavinas@gmail.com
PERDA DE TEMPO E DE ESPAÇO
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PERDA DE TEMPO E DE ESPAÇO

Gustavo Venturi, professor do Departamento de Sociologia da USP
São Paulo/SP
gventuri@usp.br
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